quinta-feira, 27 de junho de 2013
Amanhecer no lago
Hoje ocorreu-me uma ideia parva, de captar o sol a chegar ao lago e ver as movimentações das tartarugas, saber quando e qual seria a primeira a sair da água, e ir vendo o que se ia passando seguidamente.
- A primeira fotografia foi tirada às 8h04
- A primeira tartaruga a sair cá para fora foi a mais velha às 9h04 mas saiu e voltou para o lago, também pudera ainda não dava para apanhar sol nenhum!
- Às 9h38 voltou a sair e desta vez por ali ficou
- Às 9h47 saiu a maior tartaruga
- Só depois das 10h20 saiu a última elegans e a hieroglífica
- Às 11h25 finalmente a troosti decidiu-se a vir vá para fora
Excesso de calor e tempo livre deu nisto:
- A primeira fotografia foi tirada às 8h04
- A primeira tartaruga a sair cá para fora foi a mais velha às 9h04 mas saiu e voltou para o lago, também pudera ainda não dava para apanhar sol nenhum!
- Às 9h38 voltou a sair e desta vez por ali ficou
- Às 9h47 saiu a maior tartaruga
- Só depois das 10h20 saiu a última elegans e a hieroglífica
- Às 11h25 finalmente a troosti decidiu-se a vir vá para fora
Excesso de calor e tempo livre deu nisto:
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Lágrimas de tartaruga
Não creio que tenha a ver com algum desgosto de amor, ou com alguma situação depressiva mas a verdade é que as tartarugas choram. Ainda não li nenhuma explicação que sustente alguma teoria sobre este assunto, mas olhando simplesmente ao senso comum, quer-me parecer que, assim como nós humanos pestanejamos involuntariamente para lubrificar o globo ocular, também as tartarugas aquáticas fora de água ao pestanejar vão lubrificando os olhos.
domingo, 23 de junho de 2013
Escavações II
Depois de no fim de maio a primeira tartaruga ter despertado para os afazeres da postura dos ovos, por estes dias, a segunda tartaruga, a mais velha de todas, começou com o mesmo ritual, se bem que nada que se compare com a primeira, que como descrevi aqui tem comportamentos verdadeiramente sui generis.
Esta começou por vir mais vezes cá para fora, não para apanhar sol mas explorando todos os cantos do espaço, como que precisando de muito mais espaço para decidir onde escavar, mas rapidamente voltava para a água, até que finalmente a encontrei a cavar. A primeira tartaruga já há dias que deixou de cavar.
Aqui ficam as fotos da segunda tartaruga nos seus trabalhos de escavação.
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Confiante fora de água V
Pouco mais de mês e meio depois de ter adotado a tartaruga que estava com a Sofia, uma Trachemys scripta troosti, eis que ela finalmente vem cá para fora e já tolera a minha presença. Mês e meio acho que está na média do tempo necessário para que uma tartaruga se ambiente ao novo espaço, ao novo dono e se sinta totalmente segura fora de água a apanhar o sol solzinho. Claro que depois existem tartarugas mais assustadiças e outras que nem sequer reagem perante o maior estrondo!
Mais uma vez alerto também para o rápido crescimento das tartarugas, pois relembro que esta tartaruga tem unicamente três anos.
Mais uma vez alerto também para o rápido crescimento das tartarugas, pois relembro que esta tartaruga tem unicamente três anos.
Mas aqui ficam as fotos tiradas hoje de manhã:
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Poses parvas III - Rezar
Não sei se esta bicha estará a rezar ao seu deus - terão também as tartarugas um deus a quem rezam?!
...Ou então está só numa de Pedro Abrunhosa!
Espécie de dança
Por estes dias encontrei a tartaruga que tem cavado o espaço todo, na areia, mas não estava propriamente a cavar, mais parecia uma espécie de dança.
Andava com as pata traseiras para lá e para cá num ritmo muito seu, sei lá, a lembrar o Elvis ou então os ataques epiléticos do Ian Curtis em palco! - eu achei aquilo cómico e fui buscar a máquina fotográfica e filmei só um pouco para depois partilhar aqui no Plastrão.
Vejam e tirem as vossas próprias conclusões!
Andava com as pata traseiras para lá e para cá num ritmo muito seu, sei lá, a lembrar o Elvis ou então os ataques epiléticos do Ian Curtis em palco! - eu achei aquilo cómico e fui buscar a máquina fotográfica e filmei só um pouco para depois partilhar aqui no Plastrão.
Vejam e tirem as vossas próprias conclusões!
Tartaruga de manchas vermelhas na lista das 100 piores espécies invasoras do mundo
Visto que esta é a centésima publicação aqui no blog, aproveito a coincidência para fazer um pouco de serviço público e escrever sobre o facto da tartaruga de manchas vermelhas (Trachemys scripta elegans) estar na lista das cem espécies invasoras mais prejudiciais do mundo, lista que consagra coisas tão diferentes como mamíferos, aves, peixes, insectos, fungos, árvores ou plantas.
Mas a questão da disseminação desta tartaruga a nível mundial tem um só culpado, o suspeito do costume, o Homem. Esta tartaruga é natural do Mississipi / Estados Unidos da América, mas hoje em dia pode ser encontrada na natureza na América do Sul, Austrália e toda a Europa graças à sua criação em massa e consequente exportação para todo o mundo como animal de estimação.
Apesar de há mais de uma década esta espécie ter sido proibida de ser comercializada em Portugal, pelo Decreto-Lei n.º 565/99 de 21 de dezembro de 1999 - mas muitas continuam a ser libertadas na natureza, porque as tartarugas crescem rápido e rapidamente os donos se aperceberam que uma tartaruga não é o animal de estimação ideal para se ter em casa, e como não as podem manter, por ignorância, pensando que estariam a dar uma vida melhor ao seu animal, abandonaram-mas na natureza, saindo pior a emenda que o soneto. - Porquê? Porque estas tartarugas adaptam-se muito facilmente, são muito vorazes, e espalharam-se um pouco por todo o país, e foram também ocupar os já poucos habitats das duas espécies nativas que se encontram por si já ameaçadas. As exóticas crescem muito mais em tamanho, e sendo mais vorazes irão concorrer diretamente com as nativas por alimento e espaço além de lhes poderem ainda transmitir doenças.
Com o intuito de tentar erradicar as espécies exóticas e proteger as espécies nativas foi criado um projeto com a duração de três anos financiado pela União Europeia, o programa Life-Trachemys. Dos objetivos do projeto fazem também parte reproduzir em cativeiro as espécies autóctones e libertá-las depois nos seus habitats naturais para reforçar as populações já existentes.
E foi precisamente há uma semana atrás, no dia 12 de junho de 2013, que foram libertados quarenta cágados-de-caparaça-estriada (Emys orbicularis) no Algarve com esse intuito, de reforçar as poucas populações existentes. Para se ter uma ideia de quão grave é a situação, foi dito que estes quarenta juvenis iriam reforçar em 30% as tartarugas existentes nos habitats onde foram libertadas.
A notícia foi difundida em diversos órgãos de comunicação social, mas pode por exemplo ser vista uma reportagem aqui.
Deixo aqui também a reportagem que saiu no mesmo dia, no Diário de Notícias. Só um detalhe, a fotografia que foi colocada no artigo não se trata de uma Emys orbicularis, mas sim de uma Mauremys leprosa, a outra espécie autóctone que existe em Portugal e que também ela está ameaçada.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
Ovos ainda nada, mas já encontrei um alicate!
A maior tartaruga de manchas vermelhas começou com as escavações há cerca de vinte dias. Todos os dias sai fora da água e cava vários buracos, ficando por vezes quinze ou vinte minutos nessa tarefa em cada um.
Tenho remexido a areia nos diversos buracos que encontro mas até ao momento não encontrei um único ovo. Encontrei sim vários bocados de raízes de feto o que é sempre interessante pois depois posso-as arrancar, mas mais curioso ainda, a tartaruga conseguiu desenterrar um alicate que estava desaparecido!
Tenho remexido a areia nos diversos buracos que encontro mas até ao momento não encontrei um único ovo. Encontrei sim vários bocados de raízes de feto o que é sempre interessante pois depois posso-as arrancar, mas mais curioso ainda, a tartaruga conseguiu desenterrar um alicate que estava desaparecido!
terça-feira, 18 de junho de 2013
Galeria XXX - O periscópio
Adotei esta Trachemys scripta troosti há quase mês e meio mas ainda nada de apanhar o seu sol calmamente comigo por perto. Já a tenho apanhado algumas vezes cá fora, mas só a vejo ao longe, pois mal de aproximo atira-se imediatamente à água, tal qual aconteceu com todas as outras. O processo de habituação é sempre gradual.
Entretanto, e quando estou por perto, por vezes põe-se qual sentinela a espreitar o que se passa à sua volta.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Moda primavera/verão 2013 - Lenço à la Arafat
Não sei se esta Trachemys é solidária do movimento palestiniano ou se só usa o Keffyeh porque virou moda!
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