Ainda só estamos em Abril, mas este tem sido, contrariando o ditado popular, um mês bem mais quente que chuvoso, e talvez por isso não seja coincidência, que tenha começado a ver algumas movimentações nas tartarugas que indiciam que começam a investigar sítios para cavar.
E surpreendentemente, pela primeira vez, observei a Troosti a afastar-se do lago e com a cabeça baixa a inspecionar o solo, sinal que poderá começar a cavar para pôr ovos.
A Ruby, nome atribuído pela amiga que ma deu, fará este verão 7 anos, e quatro anos desde que está comigo.
O que não se faz por umas visualizações-extra no Youtube! No caso, deixar-se morder por uma tartaruga mordedora (Chelydra serpentina) e ver o que acontece! Não vai ser bonito de se ver!
Os animais iniciam o processo de envelhecimento após a maturidade sexual. O envelhecimento está essencialmente relacionado à morte celular e disfunção. Quando somos mais jovens, é mais fácil regenerar as células e substituir as que morrem rapidamente. Envelhecer significa que nossos sistemas não são tão eficientes quanto costumavam ser, levando à doença e, eventualmente, à morte.
Mas por que então os animais têm uma diferença de longevidade nas suas vidas? Isso pode ser atribuído a vários fatores, tais como o tamanho do corpo, o ambiente, etc. Ming, um molusco islandês, lidera a longevidade entre vertebrados com uns incríveis 507 anos. A esponja-de-vidro antártica pode fazê-lo por mais de 10.000 anos em águas frias.
As taxas cardíacas e as taxas metabólicas são conhecidas por abrandar em ambientes mais frios que podem levar estas criaturas e organismos a envelhecerem mais lentamente em comparação com o resto de nós. Muitas vezes, as espécies maiores parecem viver mais do que as mais pequenas, algumas das quais muitas vezes são vítimas de predadores na cadeia alimentar. Mas há notáveis exceções à regra de tamanho: morcegos, pássaros, toupeiras e tartarugas.
Outros fatores que podem afetar a longevidade incluem diferenças genéticas. Quanto aos seres humanos, a nossa expectativa de vida média é de 71 anos. Muito distante das espécies que sobrevivem mais tempo no planeta, mas a boa notícia é que, estamos a fazer um bom trabalho a aumentar a esperança de vida.