O outro espaço aquático em Lisboa onde encontrei tartarugas foi no Jardim Amália Rodrigues. Muitas, de várias espécies, incluindo várias Trachemys scripta elegans, já proibidas de serem comercializadas há bastante tempo, o que indiciará que terão uns bons anos:
Numa pequena estada em Lisboa visitei alguns jardins. Curiosamente logo pude observar muitas tartarugas aquáticas que ali terão sido, digo eu, abandonadas. Aqui podemos vê-las no Jardim da Estrela onde as encontrei com os patinhos:
Mais uma vez uma grande sorte. Ainda por cima coincidiu em dias que não estive por casa. Os meus vizinhos foram falar com os meus pais, perguntar se não me faltava nenhuma tartaruga. Os período críticos em que as tartarugas podem querer, à força toda, fugir é a partir de Maio, na época em que começam a cavar para depositar os ovos.
Depois dos trabalhos de mnutenção
Eu já tinha começado a limpar as heras, que ao crescer tomaram conta das canas, mas deixei mais de metade por limpar, e a tartaruga maior não esteve pelos ajustes e trepou quase dois metro de altura, circulou o meu terreno, e foi para casa do vizinho, assustando o cão que não parou de latir, e foi assim que os vizinhos com ela.
Aparentemente está tudo bem com a tartaruga, apesar dos valentes tombos que imagino que andou a dar.
No dia seguinte, logo bem cedo, (como se vê na fotografia ainda nem dava sol) tratei logo de limpar tudo para impedir que este tipo de situações se repitam. Também tenho de proceder à substituição das canas, que com o passar do tempo foram apodrecendo. Ou então pensar numa outra solução alternativa.
Veja-se como estavam as heras a cobrir totalmente as canas, o que facilitou que a tartaruga pudesse trepar bem mais facilmente:
E as tartarugas não pareceram importar-se muito com a minha presença e vieram cá para fora apanhar sol enquanto eu trabalhava:
E pronto, está o trabalho feito para mais uns tempos.
Na próxima semana, do dia 21 a 25 de Maio, o Jardim Zoológico de Lisboa celebra o dia Mundial da Tartaruga com uma série de atividades.
No Reptiliário, num encontro com o Tratador, poderão conhecer-se algumas das 15 espécies de tartarugas que habitam o Zoo, e dessas, sete estão em perigo de extinção. Além da consciencialização para o risco de extinção, os visitantes serão também incentivados a contribuir no apadrinhamento individual.
No site ficamos também a saber que o Zoo participa ativamente na conservação da Tartaruga-do-egipto (Testudo kleinmanni) através do seu Programa Europeu de Reprodução de Espécies Ameaçadas (EEP); colabora para o Studbook Europeu da Tartaruga-de-pescoço-comprido-de-roti (Chelodina mccordi) e coordena o Studbook Europeu da Tartaruga-espinhosa (Heosemys spinosa).
