Na areia já se vislumbram alguns fetos que por esta altura nascem e que já escrevi anteriormente não arranco todos para que dê um ar mais natural e um pouco mais de colorido.
Fiquei foi bastante surpreendido porque me parece que algumas canas, cortadas e metidas na terra há meio ano, e que agora que estão completamente secas, estejam a brotar novos rebentos, mas antes de os começar a cortar sou bem capaz de os deixar crescer um bocado só para ver o que vai sair dali.
Entretanto no lago, as duas tartarugas de manchas vermelhas que tenho há mais tempo vão vindo cá para fora sempre que o tempo o permite, sempre mais a mais pequena das duas, que é de todas a que se expõe mais ao sol. A hioroglyphica, essa aparece muito de vez em quando e voltou a assustar-se comigo quando apareço de repente e atira-se logo para a água. A última de manchas vermelhas que adotei e que anda com os olhos fechados está separada à parte numa bacia grande sempre com água limpa, num sítio abrigado e que apanha sol todo o dia, e tenho-lhe sempre que possível colocado soro fisiológico ou infusão de malvas nos olhos. É sempre uma tarefa complicada porque elas recolhem sempre a cabeça, mas aproveito sempre que ela está a apanhar sol com a cabeça esticada para ir colocando umas gotas.
De resto com esta chuva toda as novidades são poucas ou nenhumas. A chuva serve ao menos para impedir que o lago como tudo o resto cá em casa fique salpicado de amarelo do pó dos pinheiros que nesta altura se espalha em força, e como a casa fica mesmo ao lado do monte pior ainda.
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