Por estes dias andei pelo Gerês a passear e fiquei hospedado em Castro Laboreiro com vista privilegiada para o castelo, em tempos conquistado por Dom Afonso Henriques, ou para aquilo que ainda resta dele, que são basicamente ruínas.
Cheguei, pousei os sacos e de imediato abri as janelas e desfrutei da vista em volta e de imediato olho para um grande penedo que se destacava e disse "olha ali uma tartaruga"! e de imediato tirei estas fotografias:
Ao longe, talvez a uns 300 ou 400 metros eu conseguia distinguir perfeitamente a silhueta de uma tartaruga, a cabeça, a carapaça, as patitas à frente, e a cauda arredondada, tudo numa escala perfeita. Mas como eu sou suspeito, fiquei a pensar que provavelmente aquilo seria coisa da minha cabeça, já vejo tartarugas em todo o lado! e na volta só eu é que olhei para aquele enorme penedo de granito e lhe atribuí a forma de uma tartaruga, mais ou menos como quem olha para as nuvens ou para o teste de borrões de Rorschach e cada pessoa vê uma coisa diferente!
Mas depois do jantar, e já com a barriga bem cheia, retirei uma brochura com publicidade ao restaurante que continha fotografias das especialidades da casa, como o cabrito do monte ou o bacalhau com broa ou à Alvarinho, e eis senão quando aparece uma página só com referência ao penedo-tartaruga! Afinal não era coisa da minha cabeça!
Então quando fui ao posto de turismo, aproveitei e questionei também sobre a tal tartaruga de granito e foi-me dito que aquilo é tudo natural, uma formação rochosa que ficou com aquele formato só por ação da natureza.
Já no último dia, e antes de vir embora, e já depois de ter subido lá cima ao castelo no dia anterior! - e aquilo ainda custa um bocadinho - fui por outro caminho, este bem mais fácil e rápido, que dava diretamente ao local onde estava a dita cuja só para tirar mais umas quantas fotografias de perto para recordar o momento e depois partilhar aqui no Plastrão.
Maravilhoso 👏👏👏👏👏
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